As obras no Parque de Exposições da Fazendinha para a 51° Expofeira do Amapá iniciaram logo após a oficialização da parceria entre Governo do Amapá e Sebrae para a realização do evento, na última quarta-feira, 26. O primeiro espaço a ser modificado são as baias que eram utilizadas como Praça de Alimentação, o local funcionará este ano como a Vitrine de Negócios, um ambiente voltado para as potencialidades do Amapá. A feira acontecerá no período de 30 de outubro a 8 de novembro.
A retirada das baias é necessária pois a feira passa por uma reformulação que, além de redirecionar o foco para o desenvolvimento econômico, vai otimizar a utilização dos espaços.
As baias, por exemplo, eram inadequadas para consumo e venda de alimentos, pois a altura da estrutura não era ideal para a permanência de pessoas, em razão do odor das fezes e urina e por ter sido construída para abrigar animais que ficavam expostos na época em que a feira ainda possuía um conceito rural. Com o novo conceito da Expofeira voltado para o agronegócio e relações comerciais, as baias darão lugar a uma vitrine de negócios no tamanho de 3.900 m² tornando-se o ponto central do evento.
“Este é um espaço nobre da feira que deve ser valorizado focando nas novas oportunidades do agronegócio agregando todas as tecnologias e potencialidades do Estado, transformando-a em uma grande feira de negócios”, explicou o secretário de Desenvolvimento das Cidades e coordenador da Expofeira, Alcir Matos.
Ao todo serão construídos 110 stands: 90 padrão, 10 voltados para a mostra das potencialidades do Estado e 10 para oportunidades.
A estrutura também comportará quatro salas e um auditório com capacidade para 50 e 130 pessoas respectivamente. A vitrine contará ainda com espaço para o turismo e outro para o investidor.
A estrutura móvel facilitará as adequações de acordo com as necessidades levantadas.
Onze stands que estavam abandonados e sem utilidade serão desmontados para agregar o setor primário que contará com uma mini fazenda para expor o desenvolvimento da Agricultura Familiar no plantio de mandioca, feijão, milho, melancia, açaí, banana e hortaliças.
O mesmo local também vai mostrar todas as potencialidades da pecuária, piscicultura e agricultura de grande escala como o plantio de grãos.
De acordo com Matos, todo setor terá iluminação para valorizar o ambiente e atrair os visitantes. “Essa parte da feira era esquecida, escura e mal aproveitada. Vamos fazer com que o visitante tenha a visão do espaço desde a entrada do portão principal”, afirmou.
Antes a feira não possuía a logística ideal para a circulação das pessoas. Para suprir essa demanda o corredor central que vai desde a entrada principal até a mini fazenda, será aberto passando inclusive por dentro da fazenda para que a visão do visitante seja privilegiada. O corredor dará acesso ainda a arena e ao parque de diversões.
As telhas, madeiras e estruturas metálicas, portas e janelas retiradas das antigas estruturas serão reaproveitadas nas obras do parque para a realização da 51ª Expofeira.
Outros materiais serão reaproveitados nas obras do Centro de Treinamento do Rurap, o CD Rural, para montagem de abrigos e criação de animais.
Padronização
Este ano a Expofeira terá uma padronização voltada para a sua transformação em uma grande feira de negócios focada no desenvolvimento econômico do Estado com foco na produção florestal e de alimentos.
A medida visa a inclusão do evento no ranking das maiores feiras de negócios do país. Em 2009 a feira ocupava a 6ª posição. No período de 2010 a 2013 foi perdendo espaço e o foco dos negócios.
A expectativa é que o evento esteja no patamar de feiras como as de Ribeirão Preto/SP, Paraná e de Uberlândia/MG, consideradas as maiores feiras do Brasil.
Outro objetivo do GEA é assegurar que o espaço seja utilizado durante todo o ano. Para isso um projeto de construção de um Centro de Convenções está em andamento. Também serão implantados espaços para instituições que trabalham com desenvolvimentos de pesquisas.