Com o foco no ciclo de vida e a integridade dos equipamentos, encontro realizado na última quinta-feira, 28, reuniu 140 representantes das principais indústrias do país.
O ato de compartilhar informações dentro do setor Sucroenergético sempre foi uma barreira para os grupos produtores do país. Entretanto, há seis anos isso começou a mudar, graças ao surgimento do GSETI (Grupo Setorial para Estudos Técnicos da Integridade), fórum de discussões que tem feito uma revolução em toda cadeia produtiva. Na última quinta-feira, 28, foi realizado em Sertãozinho-SP, o sexto encontro do GSETI, que contou com a participação de 140 representantes de diversos setores da cadeia produtiva do Brasil. “Chegamos no ponto de equilíbrio do GSETI, a procura automática pelo fórum. Este ano houve uma interação maior entre palestrante e expectador, deixando a sensação de querer ainda mais esta troca de informações”, declarou Benedito Campanha, coordenador do GSETI.
A exemplo das edições anteriores, o nível de debate se manteve muito elevado. As palestras abordaram os mais variados temas para um setor que ainda sofre com a ausência de informações básicas sobre problemas comuns, como orientações sobre as normas NR 12 e NR 13, dicas sobre a questão de corrosão e sugestões corretas para adquirir um equipamento através de inspeções na fonte. Tais assuntos deram o tom de uma reunião que se pautou no principal objetivo do fórum: garantir o ciclo de vida completo e sem erros dos equipamentos em uma unidade produtora.
“Um evento interessante você percebe pela exposição de participação do pessoal. O GSETI 2017 contou com um público alto até o fim, confirmando o acerto mais uma vez na escolha dos temas de interesse geral sendo concluído com uma troca interessante e ótimas perguntas”, disse Márcio Perticarrari, diretor da Welding.
Como foi o evento...
O engenheiro mecânico, Tainan Tofani, falou da importância do fórum para temas que ainda exigem uma maior compreensão por parte do setor, como por exemplo o PH dentro da NR 13. “O PH é um elemento da NR 13 que é muito questionado e às vezes não é entendido principalmente por aprovar ou reprovar um equipamento. São em momentos como neste encontro que podemos tirar dúvidas e simplificar a compreensão de todos”, afirmou.
Palestrante sobre as principais atualizações da NR 12, o engenheiro de Segurança do Trabalho da UNICA e representante Empresarial pela Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil, Paulo Rogério de Araújo, destacou o amplo interesse dos participantes do GSETI. “Fiquei muito feliz pelo convite e pela oportunidade de participar do grupo. Percebi a importância que o Fórum tem para as pessoas. Alternativas assim são válidas, pois muitas vezes a gente se depara com encruzilhadas que não temos a solução, mas é em um fórum como o GSETI que de repente surge aquela lâmpada e consequentemente a solução”, explicou Paulo Araújo.
Participante desde os primeiros encontros do GSETI, o engenheiro mecânico, Guilherme Donato, da Petrobras, também enalteceu o tema central do fórum. “O conceito de ciclo de vida é você criar um sistema que funcione, que observe desde a fabricação do equipamento até as fases de operação e inspeção, e isso, certamente se resume em redução de custos”, explicou Donato.
Outro tema que ganhou bastante atenção da cadeia produtiva do setor sucroenergético é a corrosão. Este novo problema aumentou significativamente nos últimos anos devido à mecanização do corte de cana.
O engenheiro civil João Carlos Lazarini, especialista no assunto, apresentou possíveis soluções para os participantes do encontro. “É um problema que está atrapalhando a operação e isso atinge diretamente o ciclo de vida. A ideia é atuar no primeiro elo, no planejamento de novos equipamentos para evitar danos na operação”, declarou Lazarini que também ministrou um curso pós GSETI na sexta-feira, 29, aprofundando ainda mais sobre o assunto.
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