Governo de Juscelino Kubitschek foi responsável pelo avanço industrial no país
Nesta segunda-feira, 25 de maio, é comemorado o Dia da Indústria, data instituída em 1957, pelo presidente Juscelino Kubitschek. Naquele mesmo ano, a Confederação Nacional da Industria (CNI) criou a Medalha do Mérito Industrial para homenagear personalidades do setor em destaque nacional. A primeira condecoração foi destinada ao próprio JK, pelas mãos do então presidente da CNI, Lídio Lunardi.
Nos anos seguintes, a comemoração chegou aos demais estados do país, como em Minas Gerais, durante a gestão do presidente Fábio de Araújo Motta, em 1960, em que foram homenageados, pessoalmente ou por meio de familiares, os pioneiros da industrialização mineira.
Envasamento de óleo da Fábrica de Óleos e Derivados em Esteio, Rio Grande do Sul, em junho de 1960 |
A história da industrialização de muitas cidades do país se entrelaçou com o início dos movimentos fabris do fim do século XIX e início do século XX. O Rio de Janeiro, por exemplo, já movimentava trabalhadores e imigrantes, que atuavam em atividades rurais até então, ao seu litoral onde localizava-se a primeira fábrica de moagem de trigo do país, o Moinho Fluminense.
Moinho Fluminense, Rio de Janeiro, anos 1950, autoria Helmut, Acervo Centro de Memória Bunge |
Já o desenvolvimento de São Paulo se mistura com as decisões dos donos de grandes indústrias que, no final do século XIX, chegaram à capital paulista e estabeleceram o centro da cidade como polo administrativo de seus negócios, iniciando o processo gradual de urbanização dos bairros tradicionais como Jaguaré, Belenzinho, Mooca, Brooklin, Cambuci, Água Branca e Tatuapé, onde foram inauguradas fábricas de tecidos, precursoras da indústria têxtil brasileira.
Hoje, o Brasil é considerado um dos países emergentes mais industrializados do mundo, ocupando o 15º lugar em escala mundial. Atualmente, a indústria é principal fonte de economia nacional e é responsável por gerar milhares de empregos no país.
Essas e outras informações sobre as principais fábricas do país, bem como processo de industrialização do Brasil podem ser encontrados no acervo do Centro de Memória Bunge, que preserva os mais de 100 anos de história da Bunge no Brasil. Todo acervo está disponível para consulta e visitação, após o fim do isolamento, mediante agendamento.
Sobre o Centro de Memória Bunge
O Centro de Memória Bunge foi criado em 1994 e desde então é um dos projetos da Fundação Bunge. Referência na área de preservação da memória empresarial, o local tem como objetivo a guarda e preservação de documentação histórica, a disseminação do conhecimento e a utilização de seu acervo como um instrumento estratégico de gestão. Realiza diversas atividades gratuitas como Atendimento a Pesquisas, Exposições Temáticas, Visitas Técnicas e Benchmarking. Além disso, promove as Jornadas Culturais, série de palestras e oficinas gratuitas com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação de acervos históricos e patrimoniais.
Sobre a Fundação Bunge
A Fundação Bunge, entidade social da Bunge no Brasil, há mais de 60 anos atua em diferentes frentes com o compromisso de valorizar pessoas e somar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em práticas por meio da preservação da memória empresarial (Centro de Memória Bunge), do incentivo à leitura (Semear Leitores), do voluntariado corporativo (Comunidade Educativa), do desenvolvimento territorial sustentável (Comunidade Integrada) e do incentivo às ciências, letras e artes (Prêmio Fundação Bunge).