Além da China, Vietnã, Indonésia, Bangladesh e Turquia também vêm se tornando importantes destinos do produto produzido no Brasil
Apesar de uma conjuntura global tumultuada, que inclui os impactos da pandemia do novo coronavírus no crescimento da economia mundial, a derrubada do preço do petróleo - matéria prima para a fabricação de fibra sintética - e as incertezas em torno das consequências da guerra comercial entre China e Estados Unidos, as projeções para o setor algodoeiro brasileiro são bastante positivas, aponta o Outlook Fiesp 2029 .
De acordo com o levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Fiesp, o Brasil tornou-se o segundo maior exportador de pluma em 2019, tendo a China como principal destino.
Além do gigante asiático, Vietnã, Indonésia, Bangladesh e Turquia também vêm ganhando protagonismo na pauta de exportação brasileira, o que mostra que o reconhecimento da qualidade da fibra nacional tem permitido ao país galgar espaços cada vez maiores no comércio global, tendência que deve ser mantida nos próximos anos.
Estimativas do Outlook Fiesp 2029 apontam que 3,3 milhões de toneladas líquidas serão exportadas em 2028/2029, o que representa um crescimento de 100% em relação à safra de 2018/2019.
Com o consumo doméstico também em crescimento - as projeções são de um aumento de 20% no consumo interno no mesmo período -, a área plantada, a produção e a produtividade também deverão se manter em alta em 2028/2029. As projeções são de um crescimento de 31%, 54% e 17%, respectivamente, com a permanência da região Centro Oeste como o principal polo produtor de algodão do país.
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Fonte: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP